O renomado rapper norte-americano Jay-Z, de 55 anos, veio a público para se defender das acusações de que teria drogado e estuprado uma menina de 13 anos em uma festa organizada por Sean "P. Diddy" Combs, em Nova York, no ano 2000.
A denúncia aponta que o crime teria ocorrido após o MTV Video Music Awards (VMA) daquele ano, em uma residência privada. A suposta vítima relata que outra celebridade estava presente no local durante o abuso, mas não interferiu na situação.
Por meio de sua empresa, Roc Nation, Jay-Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, rejeitou categoricamente as acusações. Ele as descreveu como uma tentativa de chantagem promovida pelo advogado da denunciante.
"Minha esposa e eu teremos que sentar com nossos filhos, um dos quais está na idade em que seus amigos certamente verão a imprensa e farão perguntas sobre a natureza dessas alegações, e explicar a crueldade e a ganância das pessoas. Lamento mais uma perda de inocência. As crianças não deveriam ter que suportar isso em sua tenra idade", declarou o artista.
O comunicado do rapper destacou o impacto emocional que as acusações têm causado em sua família. Jay-Z expressou preocupação com o bem-estar de seus filhos, que, segundo ele, terão que lidar com o peso de questionamentos e julgamentos baseados em alegações que ele considera infundadas.
Nas redes sociais, o caso provocou uma enxurrada de comentários divididos. Enquanto fãs e admiradores de Jay-Z defendem sua inocência, outros pedem que as alegações sejam investigadas com rigor. A polêmica também reacendeu discussões sobre como figuras públicas, especialmente em posições de poder, podem ser implicadas em denúncias de abuso e como isso reflete um padrão de impunidade na indústria do entretenimento.